domingo, 22 de setembro de 2013

O polígrafo no combate aos roubos de combustíveis



Como podem as empresas de distribuição de combustível cambater os roubos internos?


Raramente passa uma semana sem que se possa ler, nos diferentes jornais em todo o país, algum artigo sobre roubos sucedidos em postos de gasolina. Esta realidade faz que proprietários da distribuição de combustíveis líquidos tenham que tomar medidas avançadas de segurança para poder proteger não só os seus investimentos, mas também a vida e os bens dos seus clientes e empregados.
No entanto, mesmo tomando todas as medidas necessárias de segurança, estes casos estão muitas vezes fora do controle dos proprietários dos postos de gasolina que têm que ter planos de contingência para cada caso.

Sem embargo, existe outro aspecto de roubos e perdas que não necessariamente chegam as manchetes dos jornais mas que são mais importantes que os roubos cometidos por pessoas externas, mais concretamente: roubos internos.

Estes roubos internos, no processo logístico dos combustíveis, são muitas vezes os mais difíceis de detectar e de combater.

Existem pontos críticos nos quais os controles são mais vulneráveis como, por exemplo:

O transporte dos combustíveis desde distribuidor ao posto de gasolina
A venda do combustível ao cliente final, em varejo ou atacado.

Quantas vezes não se “evaporou” combustível no transporte até o posto de gasolina? Quantas vezes o vendedor de serviços ficou com parte do dinheiro que cobrou ao cliente, ou fez copia dos números do cartão de crédito para defraudar mais tarde. Quantas vezes um empregado informou sobre a recolha dos fundos ou deu informação sobre algum cliente?

Todos estes casos esgotam não só os benefícios das empresas distribuidoras de combustíveis, mas põem em perigo a imagem e existência de uma empresa.

Felizmente, a fonte do problema de roubos internos pode facilmente ser apontada, mais concretamente o recurso humano da empresa. Os empregados da mesma empresa ou pessoal subcontratado são os principais responsáveis das perdas contabilizadas pelas empresas de combustíveis.

Dificilmente se podem eliminar os assaltos a postos de gasolina e pontos de distribuição de combustível, esta é uma realidade com a qual as empresas distribuidoras de combustível vão ter que viver. Podemos, no entanto, controlar os roubos que são ativados desde dentro da empresa com um controle mais eficaz da força humana empregada ou subcontratada pela empresa. 

Este controle se pode realizar diretamente na fonte destes problemas, na hora de contratar pessoal “verificado” por sistemas de seleção que detectam comportamentos “perigosos”, assim como no seguimento, formação dos recursos humanos com testes periódicos que auditam o comportamento dos empregados diretos ou subcontratados.

Polígrafo Brasil é uma empresa especializada na contenção e controle de perdas ao nível de recursos humanos. Aplicamos diferentes técnicas que permitem uma redução de mínimo 50% de estas perdas causadas pelos trabalhadores.
Realizamos testes na hora de contratação (testes de seleção) para poder detectar a tempo comportamentos que podem vir a ser um problema para a empresa de combustíveis. Igualmente importante é o seguimento dos empregados, a través de testes de fiscalização (testes de seguimento) que controlam o comportamento no lugar do trabalho.

Como meio de recuperação de perdas aplicamos testes específicos em situações nas quais sucedem perdas (roubos) com a intenção de identificar os responsáveis para que a empresa possa tomar as medidas mais corretas para controlar e impedir estes casos no futuro.

Polígrafo Brasil oferece serviços que demonstraram a sua eficácia na indústria da distribuição de combustíveis em diferentes países da América Latina.
Para mais informação sobre os serviços de verificação de recursos humanos visite o site: www.poligrafobrasil.com.

Poligrafo Brasil
Confiança com ciência

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Absenteísmo voluntario, verdade ou mentira?

Como o polígrafo pode ajudar a diminuir o absenteísmo voluntario?


A empresa comercial é uma entidade fundamental na nossa sociedade. Mesmo se uma empresa é normalmente fundada para se dedicar a criar, produzir, produtos e serviços procurados pelo mercado, com o tempo esta empresa se torna um “ator” que assume responsabilidades dentro da sociedade.

Este “ator” continua não só produzindo serviços e produtos, mas se torna parte integrante e contribuinte da sociedade na medida que vaia crescendo. Uma das consequências para as empresas com crescimento é o aumento de funcionários. Este aumento de funcionários é necessário para o crescimento da empresa, e trás responsabilidades para a entidade. 

As estruturas iniciais de gestão se diluem com um maior numero de funcionários. De um trato direto e individual, a organização passa a um trato mais estruturado. Os funcionários passam a ser cada vez mais anônimos dentro da empresa, se limitando em muitos casos a cumprir uma tarefa.

Absenteísmo
Esta realidade produz diferentes comportamentos, não só pela empresa empregadora mas também pelos empregados. Tarefas compartimentadas, repetitivas podem levar a uma falta de motivação e uma das consequências mais visíveis da falta de compromisso se manifesta em absenteísmo voluntario por parte dos funcionários.



1. As razões do absenteísmo voluntario podem ser de diferente índole:

  • Falta de motivação
  • Jornadas prolongadas de trabalho
  • Condições insalubres oferecidas aos trabalhadores 
  • Tensão emocional
  • Outros
O absenteísmo tem custos altíssimos para as empresas, sem importar o seu tamanho, produzindo, no entanto, maiores danos nas empresas pequenas.

2. As consequências indiretas para as empresas do absenteísmo são:

  • Perda de mercado
  • Menor produtividade
  • Prejuízo da imagem institucional
  • Maior custo de produção
  • Etc.

3. Calculo dos custos do absenteísmo

Os custos diretos do absenteísmo podem ser calculados. O calculo ajuda ás empresas a estimar o impacto do absenteísmo no fluxo de caixa.

Calculo absenteísmo
Tomamos uma empresa como exemplo com:
  • 100 funcionários
  • Trabalham 8 horas por dia e 5 dias por semana


Estes funcionários trabalham: 5 dias X 4 semanas = 20 dias na média por mês. Isto significa que nesta empresa se trabalha 20 dias X 8 horas = 160 horas por mês/funcionário, o que equivale a 100 funcionários X 160 horas = 16.000 horas por mês.

Imaginamos que a empresa tem um custo de 10 Reais por hora por empregado o que significa que a empresa tem um custo mensal de 16.000 horas X 10 Reais = 160.000 Reais.

No caso haja um absenteísmo de 5% nesta empresa significa um custo adicional* para a empresa de 5% de 160.000 Reais = 8.000 Reais.

(*Este calculo é simplificado e não inclui outros custos de contratação de pessoal temporário e outros gastos adicionais)

Este simples exercício matemático pode, no entanto, dar uma ideia dos valores que as empresas estão perdendo por absenteísmo. 

4. Como diminuir o absenteísmo

Absenteísmo em Reais
É imperativo para as empresas tomar medidas para diminuir o absenteísmo voluntario visto que afeta diretamente os benefícios da empresa. Diferentes programas podem ser implementados para tais fins, sem embargo queremos falar de detectar o absenteísmo antes que ele apareça, é dizer como prevenir o absenteísmo.

Um teste do polígrafo no processo de seleção pode ser o melhor instrumento para detectar os funcionários que demonstraram durante a sua vida laboral comportamentos repetitivos de absenteísmo voluntário. 

A nossa experiência nos indica que para trabalhos onde a presencia física do funcionário é primordial, detectar um comportamento de absenteísmo no seu historial laboral economiza à empresa não só problemas de organização mas também Miles de Reais.

Um teste do polígrafo de pré-emprego é uma solução não só eficaz para detectar estes comportamentos, mas igualmente outras condutas que podem provocar responsabilidades para a empresa empregadora.

Convidamos a examinar o programa de polígrafo de seleção para mais informação.

Polígrafo Brasil
Confiança com ciência

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Descubra os troianos no seu banco.

Quando a contratação vira risco para o banco.

Como pode o polígrafo ajudar a controlar os riscos.

Roubo banco
De todos os estabelecimentos comerciais, os bancos são sem nenhuma dúvida os alvos mais sonhados para ladrões.  Uma sucursal bancaria pode mexer cada dia com milhões de Reais. Os malandros sabem que chega e sai constantemente dinheiro de uma sucursal bancaria. Mesmo, o banco sendo um dos lugares comerciais mais vigiados, sempre existe formas de enganar a segurança. Ademais com o aliciante do beneficio monetário se podem comprar muitas vontades.

Os bancos, por seu lado, sabendo dos riscos aos quais estão expostos tomam todo tipo de medidas de segurança para impedir roubos nos seus locais.

As agências estão preparadas com diversos dispositivos para segurança, tais como:

  • Porta giratória com detector de metais;
  • Circuito fechado de televisão;
  • Fechadura de retardo de tempo;
  • Alarme contra roubo;
  • Alarme contra intrusão;
  • Alarme contra incêndio;
  • Vigilância ostensiva;
  • Etc.

Mesmo assim, quase a diário se ouve falar de atraco a banco, roubo de carro blindado, saidinha de banco, golpes em caixas eletrônicos. Estes são somente os casos tratados nos mídia, muitas vezes se desconhece os casos de fraude interno. Estes casos internos são mais camuflados por medo à má publicidade para a entidade bancaria.

Queremos entrar mais em pormenor sobre este aspecto da segurança no banco.

Trader banco
O banco é um lugar onde se movimenta todo tipo de valores. Quando os bancos comerciais também realizam serviços de banco de investimento, os valores podem ser, todavia mais importantes. Para um banco, os controles internos são primordiais para controlar os riscos de transferir valores de uma conta para outra ou de um lugar para outro.

Não é, portanto de estranhar que os maiores riscos para os bancos estão “dentro” dos mesmos. Funcionários avaros, empregados trabalhando para empresas subcontratadas (limpeza, vigilância) que podem querer “ajudar” a um amigo de fora “em necessidade”.

Existem diferentes possibilidades de fraude desde dentro:

  • Um gerente de sucursal que se põe de acordo com um cliente para um empréstimo que sabe que não vai devolver e ganha uma comissão do empréstimo;
  • Uma empregada do balcão que “conta mal” o dinheiro e fica com o excedente;
  • Um empregado do balcão que acrescenta um numero no cheque e cobra a diferença; 
  • Um empregado de balcão que envia um SMS para avisar a um amigo de um retiro importante de dinheiro (saidinha do banco);
  • Um trader que utiliza o dinheiro de um cliente para especular na bolsa;
  • Uma empregada da limpeza que deixa a porta de emergência aberta “por erro”;
  • Um vigilante que da informação com respeito aos horários dos transportes de valores;
  • Um vigilante que envia um SMS ou “marca” um cliente para os ladrões o reconhecerem quando salga da agência;
  • Etc.

Os bancos têm procedimentos internos de segurança muito avançados para controlar fraude interno. Sem embargo, os controles não sempre são eficazes e menos ainda quando se trata de funcionários de empresas subcontratadas. Estes funcionários muitas vezes são o nexo utilizado pelos ladrões para chegar à informação privilegiada sobre os sistemas de segurança.

Os bancos necessitam ter o mesmo grau de confiança e controle nas empresas subcontratadas do que nos seus próprios funcionários. É difícil obter este grau de confiança visto que não são os chefes diretos destes empregados, no entanto, assumem a responsabilidade se algo negativo acontece. Esta é a razão pela qual os bancos devem exigir um processo de seleção e seguimento exaustivo ás empresas subcontratadas.

As entidades financeiras devem igualmente ter um processo interno de controle muito eficaz para impedir um ataque aos ativos do banco desde dentro do banco. É importante que os funcionários saibam que existe uma vigilância fechada.

Polígrafo Brasil é uma empresa especializada em criar confiança nos processos de seleção e seguimento realizando testes do polígrafo nos quais se examinam prováveis comportamentos inadequados por parte dos candidatos ou trabalhadores.

Tanto a nível interno, em posições de alto risco, como com empresas prestadoras de serviços externas, o programa de seleção e seguimento com testes de polígrafo pode diminuir consideravelmente o risco do banco. Isto é verdade não só pela detecção tempestiva de comportamentos fraudulentos, mas igualmente como ferramenta de dissuasão.

Para mais informação sobre a utilização de testes do polígrafo para bancos e entidades financeiras, favor visite a seguinte página.

Polígrafo Brasil
Confiança com ciência

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Os custos escondidos das responsabilidades dos hotéis.

Pode o polígrafo ajudar a minimizar e controlar os riscos de responsabilidade dos hotéis?


Uma manchete dos jornais desportivos durante a última Copa das Confederações celebrada no Brasil:

VERGONHA: Jogadores espanhóis denunciam roubo em hotel no Recife
Fonte: Agência EFE

Se pode imaginar ser o gerente do hotel onde passou este episódio?

Onibus com seleção de futebol
Um hotel que acolhe a seleção campeã do mundo, em vez de poder aproveitar esta visita para fins promocionais, ter que lidar o nome do hotel com semelhante manchete?

A indústria hoteleira é um setor importante na economia brasileira. O sector da hospedagem mexe anualmente com milhões de hospedes. Milhares de turistas pernoitam-nos diferentes tipos de hotéis que existem no Brasil.

Os hotéis têm não só que providenciar um lugar para dormir aos hospedes, mas sobretudo um serviço impecável se querem fidelizar e aumentar a sua clientela. Hotéis podem gastar milhões de reais anualmente no treinamento dos seus funcionários para garantir um serviço impecável aos hospedes.

Os turistas, no entanto, não só esperam ter um bom serviço, querem igualmente confiar na segurança do hotel. Isto é ainda mais verdade para turistas de outros estados e para estrangeiros que podem ter receio de visitar o Brasil, que muitos supõem perigoso por todas as noticias que recebem pelos diferentes meios de comunicação.

A segurança do hotel é primordial mesmo se muitas vezes é considerada como normal. A gerência dos hotéis, sem embargo, conhecem os riscos aos quais estão confrontados. 
Alguns podem ser:

  • Acidente de um hóspede dentro das instalações
  • Intoxicação alimentar no restaurante do hotel
  • Algum crime que sucede dentro das instalações (Abuso sexual, violação, roubo)
  • Etc.


Alguns casos são engendrados pelos mesmos hospedes, mas que dizer se um hospede sofre um destes casos devido a um funcionário do hotel?

Então o caso se torna não só vergonhoso, mas pode o hotel ter que assumir responsabilidades civis ou até penais por ações do ou dos funcionários, sem falar da má reputação para o hotel. Hoje em dia com as redes sociais um pequeno acidente pode assumir proporções estratosféricas.

Nos faz lembrar de um caso que tratemos de um resort luxuoso no sul do México, perto de Cancun. Passar uma noite nesse resort tinha um valor de aprox. USD 2.000.

Um dia nos chamaram por que um hospede reclamou o desaparecimento de dinheiro do seu bangalô. Como explicar a uma pessoa que paga USD 2.000 por dia, que tem que ser mais cuidadoso com os seus bens? Esta pessoa está pagando um valor elevado para não ter de se preocupar com a sua segurança e pertinências?

A gerência fez passar um teste do polígrafo aos funcionários que estiveram no bangalô, e efetivamente, a senhora da limpeza tinha levado o dinheiro.

Felizmente, este caso é uma exceção. A grande maioria dos hotéis tem um profundo conhecimento dos seus funcionários e controla estes acontecimentos.

O problema, sem embargo, para o próximo mundial é que os hotéis vão, em muitos casos, aumentar o numero de funcionários para um período de 2 a 3 meses. Isto significa que deverão confiar a segurança de muitos turistas, futebolistas, delegações, etc. a empregados que praticamente desconhecem. Estes funcionários podem ser o elo mais fraco na segurança do hotel, isto sem contar a possibilidade de infiltração, a través de estes empregados, por parte de bandas organizadas.

Mundial Brasil 2014
O mundial pode ser uma oportunidade de ouro para a promoção a nível mundial, não só para o Brasil, mas igualmente para a indústria hoteleira que albergará os torcedores do mundo inteiro. Um pequeno percalço, no entanto, pode pôr todos esses esforços em xeque como vimos com a manchete no inicio.

Polígrafo Brasil é uma empresa especializada em controlar os riscos com os recursos humanos. Um exame do polígrafo de seleção, pode ajudar a detectar candidatos a emprego com problemas de comportamento como roubos, absenteísmo abusivo, contato com bandas organizadas, falsificação de diplomas, etc.

Para mais informação com respeito aos serviços de Polígrafo Brasil para recursos humanos de hotéis, favor visitar as seguintes paginas:



Polígrafo Brasil
Confiança com Ciência

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O polígrafo ao serviço da justiça

Polígrafo e a justiça
Existem muitas ideias e legendas urbanas sobre o polígrafo e a utilização de este instrumento na justiça.

“Não é valido, não é legal, é ilegal, não é considerado, não se utiliza”: são as formas mais usadas quando se referem ao polígrafo no âmbito legal.

Mesmo assim vale a pena perder um pouco mais de tempo na hora de analisar a utilização do polígrafo e sobre todo fazer-se a pergunta por que em outros países, e muitas vezes países avançados nas garantias dos direitos humanos, diferentes atores nos procedimentos legais utilizam o polígrafo.

Na atualidade, o polígrafo utiliza-se em mais de 60 países como; Canadá, México, Argentina, Chile, Colômbia, Japão, China, Coréia, Austrália, Israel, África do Sul, Rússia, Polônia,Romênia, Rep. Checa, Croácia, Reino Unido, Itália, Alemanha, França e Espanha entre outros... Países como os Estados Unidos, são utilizados em “Policias, empresas de seguridade, de aviação, Funcionarios Públicos, etc. e inclusive as agencias sub-governamentais como: F.B.I.,  C.I.A.,  D.E.A., para enumerar alguns.

Porquê países como os Estados Unidos, Israel, Colômbia, México para enumerar alguns fazem apelo ao polígrafo em questões legais? Como o utilizam e em que condições?

Quando falamos de justiça, estamos falando nas três partes que normalmente estão envolvidas no processo: a acusação, a defesa e o juiz.

A acusação também inclui as forças da ordem como pode ser policia, seja esta local, estatal ou federal dependendo do local e tipo de crime que foi cometido e que se deve investigar e julgar.

Estes diferentes atores como podem utilizar e como utilizam o polígrafo? É importante indicar antes de entrar na matéria que o que explicaremos mais adiante, são aplicações reais do polígrafo por parte das autoridades. Isto não significa que no Brasil também seja o caso. Estes exemplos são tomados desde a experiência em diferentes países do mundo com mais ênfase nos Estados Unidos.


1. A aplicação do teste do polígrafo por parte da acusação:

Partimos do ponto de vista que estamos tratando crimes e que a acusação é normalmente levada a cabo pelo ministério público com todas as ferramentas que este tem ao seu dispor para resolver um caso.
Nestes casos normalmente o teste do polígrafo é utilizado no momento da instrução ou investigação do crime com ferramenta de interrogatório.

a. Ferramenta de interrogatório

Polígrafo e o interrogatorio
Os oficiais podem oferecer ao suspeito ou aos suspeitos, sem que estes tenham sido acusados formalmente submeter-se a um teste do polígrafo para confirmar que realmente o suspeito ou os suspeitos são inocentes do crime.
O polígrafo é utilizado pelos inspetores, detetives para eles poder obter mais informação com respeito à sua investigação. 

No caso que o suspeito não passe o teste do polígrafo os investigadores terão mais convicção sobre o fundamento das suas suspeitas e poderão utilizar recursos públicos para a investigação de forma mais eficiente e eficaz. 

No caso de que o suspeito passe o teste do polígrafo os investigadores podem reavaliar a sua investigação e talvez procurar novas informações com respeito ao autor do crime visto que talvez se esteja seguindo a pista errada.

Na fase de instrução o polígrafo é utilizado para descartar, confirmar, reavaliar a investigação e de esta forma economizar recursos públicos no caso se esteja seguindo informações falsas dadas pelo suspeito interrogado.
Na Bélgica, por exemplo, a utilização do polígrafo pela policia judiciária está regulada por uma circular COL 3/2003 do 6 de maio de 2003 e é considerada como uma ferramenta de interrogatório. (Ver www.nicc.fgov.be Instituto Nacional para criminalística e criminologia)

b. Ferramenta de prova

Em casos que tratam sobre comportamento criminoso o ministério público pode propor ao acusado de se submeter a um teste do polígrafo para lhe dar uma oportunidade de defender a sua versão.

Em casos onde é a palavra de uma pessoa contra a palavra de outra pessoa, por exemplo, em casos de violação, pedofilia, abuso sexual, crimes sexuais em geral, o fiscal pode oferecer ao acusado realizar um teste do polígrafo e propor que ambas as partes, tanto o ministério publico como a defesa possam utilizar o exame do polígrafo durante o julgamento, sempre e quando aceite pelo juiz.

No momento que as duas partes estejam de acordo com respeito à utilização do teste, este pode ser debatido em tribunal.

2. A aplicação do teste do polígrafo por parte da defesa:

Advogado Defesa
A defesa muitas vezes recorre a um exame do polígrafo para defender o seu cliente.

Em casos onde as acusações contra o seu cliente são simplesmente depoimentos e não existem provas físicas e o advogado confia na inocência do seu cliente, este pode sugerir ao seu cliente a realização de um teste do polígrafo para provar a sua inocência. 

Este é um procedimento muito comum num país como os Estados Unidos.

Aqui existem duas possibilidades:

  • No caso o cliente passe o teste do polígrafo, isto indica que o seu cliente pode estar dizendo a verdade e que o advogado deve analisar melhor as provas dadas pela outra parte para procurar as contradições no depoimento.
  • No caso o cliente não passe o teste, isto pode indicar ao advogado que o seu cliente pode estar fugindo das suas responsabilidades e o advogado terá tempo para redesenhar a sua estratégia de defesa.


3. A aplicação do polígrafo por parte do poder judicial:

O poder judicial também utiliza o polígrafo para ajudar a aplicar uma melhor justiça. Mesmo se todos os testes do polígrafo são voluntários, incluso aqueles realizados por ordem do ministério público ou por petição da defesa o juiz tem a capacidade de exigir a alguém de realizar um teste de polígrafo em certas condições.

a. Liberdade condicional

Um bom exemplo é o sistema de liberdade condicional que é aplicado a agressores sexuais em certos Estados dos Estados Unidos.
Quando é consentida a liberdade condicional a um preso (que por tanto já foi condenado), normalmente um condenado de um crime sexual, o juiz exige ao agressor sexual que seja submetido a testes do polígrafo periódicos, em quanto cumpre a sua pena, mesmo se em liberdade condicional.
O agressor sexual é então seguido por um psicólogo, um oficial da policia e um técnico do polígrafo que se asseguram que o condenado não reincidia e está cumprindo com as condições de liberdade condicional, tanto as condições de tratamento terapêutico como as condições administrativas impostas pelo sistema penitenciário. 

b. Esclarecer casos

O juiz pode também oferecer ás partes de se submeter ao teste do polígrafo para saber quem está dizendo a verdade e quem está mentindo. Isto pode ser muito prático, quando a través das respostas das partes o juiz não obteve suficiente confiança com respeito a quem diz a verdade e quem mente.
A verdade é que os testes do polígrafo são utilizados, o diário, por diferentes atores da justiça, em diferentes temas legais e em diversos países. 
Esta realidade não deve mudar tão rápido visto que responde a uma necessidade real dos juízes: Fazer justiça.

Um profissional, psicofisiólogo forense e o seu polígrafo são sem nenhuma duvida uma grande ajuda para a justiça.


sexta-feira, 7 de junho de 2013

É o polígrafo uma maquina da verdade ou um detetor de mentiras?

O polígrafo é um aparato que é conhecido em diferentes formas e com diferentes nomes. Visto a utilização do polígrafo em muitos programas de televisão e filmes, este instrumento tem tido todo tipo de qualificações e denominações, as mais populares são maquina da verdade incluso maquina da mentira e detetor de mentiras.

Ambos estes termos de maquina da verdade ou de detetor de mentiras não se referem ao instrumento em si, mas ao objetivo da utilização do polígrafo, é dizer qual é o fim para o qual o polígrafo é utilizado.

O polígrafo realmente é uma maquina da verdade ou um detetor de mentiras?

Vamos analisar esta questão um pouco mais em profundidade.

O que é o polígrafo, porque se chama polígrafo?

O polígrafo é um instrumento médico que registra e mede reações, alterações fisiológicas em seres humanos. O significado da palavra polígrafo significa: muitas escrituras (poli=muitos; grafo=escritura). Estas escrituras são os registros que este instrumento plasma em forma de linhas continuas num gráfico, que pode ser em papel ou em forma digital na tela de um computador.

As reações fisiológicas que o polígrafo mede são reações que são consequência do sistema nervoso autônomo que sucedem quando alguém sente uma ameaça. Por tanto, o polígrafo, o que realmente mede são alterações fisiológicas no organismo humano.

Depende do objetivo, é dizer do uso que se dá ao polígrafo para realmente utilizá-lo para descobrir se uma pessoa está sendo honesta no seu depoimento, declaração ou testemunho.

Por tanto, o polígrafo não é nem uma maquina da verdade, nem um detetor de mentiras. É um instrumento médico que registra o comportamento de órgãos vitais do organismo humano.

Sendo assim, este instrumento pode ser utilizado para testar a honestidade do depoimento de alguém, sempre e quando o profissional que o utiliza, coloque a informação adequada para testar o grado de honestidade. É dizer o resultado, como em muitas outras coisas da vida, depende da intenção que se procura.

Com o Input correto se pode obter o Output procurado.

Esta é a razão porque o técnico do polígrafo ou poligrafista necessita saber aplicar as possibilidades que oferece este instrumento para saber se uma pessoa está mentindo ou dizendo a verdade.

No caso os procedimentos corretos forem seguidos o polígrafo permite obter uma prova clinica do depoimento de um individuo. É dizer que a historia, depoimento, declaração ou testemunho de alguém não só é avaliada pela sua consistência, concordância e congruência, mas igualmente testada fisiologicamente o que permite um resultado clinico.

Esta prova clinica ou teste clinico com polígrafo é obtido em forma de gráficos, impressos em papel ou em formato digital. Estes gráficos são interpretados pelo técnico com o subsequente diagnostico. No caso o técnico tenha realizado o teste do polígrafo de forma a testar o depoimento de um individuo, este pode dar uma opinião profissional sobre o grau de desvio do nível de ansiedade por parte do examinado com respeito ao tema tratado. Este análise permite dar uma opinião sobre o grau de possibilidade de engano, o que se traduz normalmente nos resultados “Engano detetado” ou “Engano não detectado”.

É importante perceber estes dois resultados:

Engano detetado significa que depois de testar clinicamente (com polígrafo) o depoimento do examinado existem indícios claros de uma atividade do sistema nervoso autônomo por em cima do normal. Isto significa que o examinado não passa o teste do polígrafo e se pode interpretar que não foi completamente honesto na sua versão.

Engano não detetado significa que depois de testar clinicamente (com polígrafo) o depoimento do examinado as reações recolhidas do sistema nervoso autônomo estão dentro do padrão normal do examinado, o que significa que o examinado passa o teste e se pode interpretar que a versão dada pelo examinado corresponde a verdade.



Não se pode obviamente impedir a utilização dos sinônimos “maquina da verdade” ou “detetor de mentiras” por parte dos meios de comunicação nem do publico em geral, sem embargo é importante perceber que o polígrafo, antes de tudo, é um instrumento médico que mede e registra reações fisiológicas e que pode ser utilizado para avaliar depoimentos.

A aplicação de este instrumento na avaliação de depoimentos depende do objetivo do teste desenhado por parte de um profissional, técnico do polígrafo (psicofisiólogo forense) para testar e avaliar os depoimentos de indivíduos.

Por tanto, o polígrafo não é uma maquina da verdade nem um detetor de mentiras, mas pode ser utilizado para chegar ao mesmo resultado ou objetivo, é dizer testar clinicamente a honestidade de alguém.

Para mais informação sobre o poligrafo por favor visitar: Poligrafo Brasil.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O polígrafo para empresas de segurança no Brasil


Transporte de valores
As empresas de segurança têm sido um utilizador fiel do polígrafo ao longo dos anos. Especialmente empresas que também oferecem o serviço de transportes de valores consideram um poligrafista como um sócio estratégico para um cumprimento seguro das suas funções e serviços.

Estas empresas estão acostumadas a se enfrentar a riscos diários no desenvolvimento das suas funções e conhecem todas as ameaças às quais podem ser confrontadas. Esta é uma das razões principais por que as empresas de segurança utilizam o polígrafo, a necessidade de prevenir riscos e minimizar perdas.

O polígrafo é aplicado em empresas de segurança em dois níveis, prevenção e investigação. 
Vigilante de segurança
Empresas de segurança recorrem ao teste do polígrafo na hora de contratar funcionários que vão ocupar posições vulneráveis e expostas a riscos externos. Posições onde fuga de informação e roubos podem criar grandes perdas para a empresa e os seus clientes, as empresas que prestam o serviço de vigilância ou segurança se asseguram antes de contratar um funcionário que este não teve no passado um comportamento que pode causar problemas futuros tanto ao empregador como ao cliente onde pode vir a cumprir a sua função.

“O teste de polígrafo de seleção ou pré-emprego” é administrado a candidatos para se assegurar que estes candidatos não têm comportamentos erráticos que podem vir a causar problemas futuros. Temas analisados num teste de polígrafo de seleção ou pré-emprego podem ser:

  • Roubos ou furtos cometidos em empresas anteriores
  • Transmissão de informação confidencial
  • Confirmação da informação aportada no currículo
  • Antecedentes criminais
  • Consumo de substancias ilícitas no lugar de trabalho
  • Baixas falsas
  • Vínculos com grupos à margem da lei
  • Atos criminais não detectados
  • Etc...


Empresas de vigilância, transportes de valores, segurança ou até de guarda-costas também utilizam um segundo tipo de teste do polígrafo que também se aplica como prevenção de riscos, o “teste de polígrafo de seguimento”. Este exame de polígrafo de seguimento do funcionário avalia o comportamento do funcionário com respeito ao cumprimento das políticas, regras ou normas internas da empresa. Especialmente para cargos de muita importância e risco, estes exames são muito utilizados para prevenir ou detectar qualquer perigo iminente.

  • Vínculos com grupos à margem da lei ou bandas organizadas
  • Atos criminais não detectados
  • Roubo na empresa
  • Transmissão de informação confidencial
  • Comportamentos contra a política, normas e código de ética da empresa.


Infelizmente, mesmo utilizando todos os meios de prevenção imagináveis, ocorrem sinistros ou episódios negativos nas empresas de segurança. Nestes casos as empresas de segurança apelam a um poligrafista para confirmar, aclarar ou ajudar a investigar um caso concreto. Um “teste de polígrafo especifico” é aplicado para ajudar a investigar e resolver um caso. Estes testes de investigação são normalmente aplicados em casos como:

  • Roubos ou furtos sucedidos dentro da empresa ou em clientes
  • Fuga de informação confidencial
  • Ato de vandalismo e sabotagem
  • Abuso de poder
  • Abuso/Acoso sexual no lugar do trabalho
  • Ato com consequências civis ou penais para a empresa


Centro de controle de segurança
Todos estes casos antes mencionados são muito comuns para empresas de segurança, o que faz do poligrafista um sócio estratégico para estas empresas que utilizam o serviço de teste do polígrafo em diferentes áreas para controlar os seus riscos e investigar a razão de perdas. Uma empresa de segurança e vigilância no Brasil e que oferece os seus serviços tanto no mercado brasileiro como em países limítrofes necessita ter um controle muito aproximado e estrito dos seus funcionários e de esta forma realmente poder garantir o serviço de confiança e segurança que está oferecendo aos seus clientes. Saiba mais em como o polígrafo pode também ajudar a sua empresa de segurança em Polígrafo Brasil.

O polígrafo e a Confiança


Instrumento poligrafo completo
O polígrafo também conhecido como maquina da verdade ou detector de mentiras é um instrumento muito utilizado na sociedade moderna. Mesmo se há algumas décadas atrás a sua utilização era primordialmente realizada nos Estados Unidos e por agencias do governo, isto se veio alterar com a proliferação não só do instrumento em si, mas também dos conhecimentos necessários à aplicação de testes fiáveis.


A pergunta, no entanto, é por que existe um polígrafo ou por que recorremos a um instrumento para saber se as pessoas estão sendo honestas ou não?

O polígrafo existe por que diferentes pesquisadores através da historia perceberam que a ansiedade gerava reações fisiológicas no organismo humano e que estas reações podiam ser registradas através de diferentes medidores.
No momento que podemos medir ansiedade a uma situação podemos também de certa forma medir um aumento da ansiedade quando uma pessoa está dizendo uma mentira ou intentando enganar.
O polígrafo que é um instrumento que registra alterações fisiológicas pode medir esse aumento de ansiedade e assim dar informação sobre o grado de ansiedade de alguém com respeito a um assunto definido.

Mas por que é tão importante saber se uma pessoa está enganando?

A razão de querer saber com certeza e confiança se uma pessoa está sendo honesta ou a mentir tem haver com uma procura de justiça. Queremos tomar decisões, quando somos chamados a tomá-las, que estão baseadas em informação verídica e por tanto procuremos aumentar o grau de confiança nas nossas decisões.

Um gerente de recursos humanos que está a ponto de contratar um funcionário quer ter a certeza que o futuro empregado não o está enganando no seu currículo e entrevista, um juiz que toma a decisão sobre um caso de homicídio quer ter a certeza que não está condenando à pessoa errada, um namorado a ponto de se casar para o resto da sua vida quer ter a certeza que sua prometida realmente não o tem tracionado com respeito ao seu passado.

Existem mil e uma situações na vida nas quais precisamos de tomar uma decisão importante e não queremos errar. Todas estas situações exigem que tenhamos confiança sobre a informação que conhecemos e nos apoiamos para tomar essas decisões.

Seria tudo mais fácil se as pessoas fossem honestas com respeito aos seus atos ou intenções mas todos sabemos que um funcionário que tem demonstrado comportamentos erráticos em empresas anteriores não vai querer de forma voluntária ressaltar esse aspecto numa entrevista de trabalho, que um homicida com toda probabilidade vai manter até o fim que é inocente e que uma empregada doméstica não vai querer assumir que bateu num dos nossos filhos.

Isto tudo faz que particulares, empresas e entidades publicas muitas vezes tenham que recorrer a profissionais para confirmar depoimentos, versões de pessoas para de esta forma ser mais justos nas suas decisões e atuações.
O polígrafo é sem nenhuma dúvida o meio mais cientifico que existe para medir o grau de honestidade de alguém, é o melhor meio para medir a confiança de forma científica. 

Por isso o slogan de Polígrafo Brasil é: Polígrafo Brasil “Confiança com Ciência.”